Um celular na mão, internet para conectar e pronto, não precisamos de mais nada.
Quando eu era jovem morria de vergonha quando meu pai puxava assunto com qualquer um, juro qualquer um mesmo, o cara da fila, a tiazinha do mercado, ou qualquer ser falante que estivesse do lado dele. Pensava, nossa que mico... e ontem me peguei no meio do mercado trocando receita com uma senhora que eu nunca vi na vida, simplesmente estávamos escolhendo quiabo e quase viramos amigas de infância.
Infelizmente a coisa mais habitual de se ver hoje em dia é cada um fechado no seu mundinho, conectado e por muitas vezes trocando uma boa prosa por uma tela que nos traz falsas sensações de proteção e confiança. Por que diabos estamos evitando tanto conhecer o novo, se abrir para novas possibilidades?
Quantas vezes me pego evitando qualquer contato em troca de estar olhando o celular? Por habito, por medo, por insegurança ou por não ter paciência com o desconhecido?
Não sei ao certo o que é, mas sei que essa lição que meu pai me passou, meio que sem querer, esta me valendo para a vida.
A tempo descobri o quão bom o novo pode ser, o quanto posso aprender com uma simples conversa de fila de banco, quantas pessoas interessantes e com histórias inimagináveis podemos conhecer nessa vida e as vezes deixamos passar. Essas oportunidades se refletem em crescimento, pessoal e de alma, e melhor são para levar na bagagem de uma vida toda!
Aprendi... e espero ser o mesmo bom exemplo para meu filho agora...
Pense e reflita quantas oportunidades você deixou passar hoje?
Até mais...
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